Hoje, num sonho, enfrentei uma dificuldade minha. Fiquei orgulhosa. Será que, mesmo sendo um sonho, também conta?
Percebo que a vida da minha gata é tão mais feliz do que a minha quando fico em posições esquisitas só para não a acordar...
Isto de andar nesta fase pseudo-adulta tem as suas vantagens. Começamos a ver as coisas mais claras. Mas mesmo assim, é como um tipo que não acredita em nada, como um ateu ou um ceptico, por exemplo. Deve ser triste.
Crescer é difícil, e não estou a gostar de ser eu neste momento... Começo a acreditar num amigo meu que diz que estamos a viver no inferno. Este é um dos infernos, meus amores... porque é. É fácil mandar palpites, é fácil dar conselhos aos outros. Matem-me já, mas não estou a aceitar bem a seriedade da vida. Coisas de adultos, sentimentos de adultos, ºshtw*Xs#"#sºsldj de adultos... tudo uma merda. Posso passar esta fase de iniciação e passar logo p'ra outra? Digam-me, e a outra, é melhor ou vai ser sempre assim? É que se vai avisem que corto os pulsos já! E não, não me estou a queixar da minha família, nem dos meus amigos, nem do meu namorado, ou dos meus prazeres, não. De mim, só. Estou a fazer queixinhas de mim... estou só com um bocado de pressa, é isso.



Não tenho estado cá. Últimamente pertenço a outras épocas. Parece que fui raptada por um cavaleiro...
A esperança de ter pessoas de qualidade na minha vida vai ser sempre a última a morrer. Se calhar é por isso que tenho faro para as encontrar. Elas vão! Mas também aparecem do nada...
Neste momento tenho 14 anos. Não, 6. E sou a gaja mais feliz do mundo...
Eu acho que estou naquela fase em que a minha "casa" está quaaase arrumada. Acho. Obrigada pessoas, Pessoa e pessoal.

Putos castiços #15

Gosto da nova música da Rihanna com o Eminem. Não me perguntem porquê. Gosto. Pena meio mundo a conhecer...


Venho por este meio comunicar-vos que comprei uma daquelas pulseiras Power Balance. Ainda não sei se a vou usar na rua, não vão as pessoas confundirem-me ou assim... E sim, gastei dinheiro com esta porra. Juro que não costumo seguir modas... olha, agora já está. Batam-me.
[foto de Filomena Cautela]


Ontem fui ver uma peça. Aquela que tinha falado aqui. Às vezes esqueço-me do bem que isso me faz ao espírito. E depois, também fui ver pessoas desconhecidas que admiro. Não conheço, mas admiro. Sinto-as. Elas fazem-se sentir e foi dos melhores dias nos últimos tempos. Toda a gente devia sentir isto pelo menos uma vez na vida. Obrigada, é um orgulho. O mundo não faz sentido sem a arte.

E o meu já cá canta!

É inevitável, agora, cada vez que ouço a música Alejandro da Lady Gaga, lembro-me da Filomena Cautela e daquela dança que ela faz. Parecendo que não é xato! Eu bem sinto... a olharem para mim, quando por culpa disto me rio sozinha no meio da rua...
Confesso que estava curiosa para ver o ídolos, hoje. Muitas expectativas, muitas expectativas... voltei a lembrar-me do porquê de só ter ligado ao programa anterior. É isto. Já não enganam ninguém. É triste saber que as pessoas vêem o programa só pela desgraça dos outros. É triste. A mim irrita-me. Só.
‎3h11. Graças a Deus que a minha barriga só se lembrou de roncar agora, o barulho é extremamente parecido àquele outro... vocês sabem.
Ora, expliquem-me lá outra vez o porquê de nos sentirmos intimidados por pessoas? E em dias confiantes, o que é engraçado...
A merda toda deste trabalho é correr o risco de ficar com uns braços musculados. Toda a gente sabe que fica feio numa mulher.
Diz o i que a preguiça afinal é uma doença. Deve ser, deve... para quando os comprimidos? É que temo que isso não vai lá com exercício...
Hoje vi o meu vizinho a tirar um macaco do nariz que parecia o rato mickey. Ou então fui eu. Nunca vão saber. (o que o calor faz às pessoas...)
António Feio à parte, o recente filme de Fernando Fragata, Contraluz, é interessante. Descobri outra jovem actriz do meu tamanho. Skyler Day. É engraçada a miúda. Não é nenhuma Ellen Page, mas...
E por falar em Ellen Page, já viram Inception? Vejam.



Não conheci muito do seu trabalho, mas sei que era bom no que fazia. Foi um exemplo de força, qualquer pessoa percebe isso. Pena que este seja um país de memória curta...

Poema de Segunda #1

Havia um menino
que por ser menino
um dia percebeu
que as pessoas tinham
grande beleza e grande brilho
quando punham a sua alma ao léu.

Músicos, bailarinos
pessoas, artistas,
eram tão mais bonitas
se caladas pudessem ser vistas...

O menino desejou
que nunca mais falassemos, e acompanhassemos,
a arte.

Com toda a gente a cantar todos os dias,
não haviam mais pessoas frias.

E o mundo calado,
passava a ser parte de algo iluminado.

Mas como era só um menino
não percebeu
que o mundo estava longe do céu.

As pessoas não só falarão,
como têm predesposição
para o humano, feiarrão.

Pela primeira vez,
o menino pensou em morrer.

A morte seria
para separar a carcaça fria
da alma a arrefecer.

Toda a gente iria então
ver a sua habilidade
e por continuidade,
a beleza em questão.

Mas no céu
toda a gente sabia
que o corpo já não existia
e que toda a gente era igual.

A história acaba aqui
com o menino a chorar
e com questões
que dariam que pensar,
a alguém que estivesse calado
de alma e papo pr'o ar.
Lembrei-me de escrever um e-mail ao meu eu de 2020. Da maneira que o mundo anda depressa, não tarda saberei dar-me respostas às minhas perguntas de hoje. Pelo menos gostava. Se não tiverem mais nada que fazer hoje e se estiverem no vosso momento de estupidez como eu, vão aqui. Obrigada Mónica.




"Jimmy isn`t dead, he is teaching god how to play drums". Desculpa Ozzy, tinha de pôr aqui...

A tia preta

Venho por este meio direccionar-vos para aqui. Já tinha tido conhecimento da tia preta através da televisão, e, agora que voltei a dar de caras com ela neste querido blogue, peço às pessoas que por aqui passam que reparem bem na beleza disto, que sorriam ao pensar no que esta senhora faz, que isso sim é importante. É isto o exemplo. E ajudem. Principalmente ajudem.
Isto dos festivais, e depois acampar, e depois o tempo que não passa... começa a deixar de ser para mim. É tudo muito bonito, o gajo dos Placebo conseguiu balbuciar algumas palavras, os pães com chouriço eram do melhor, vim munida de preservativos (consegui um de banana! Obrigada Ritinha!) , 3 pessoas numa tendinha também me pareceu bem, mas hoje fiz um esforço enorme para me manter acordada e conseguir sair na estação da Régua com medo de ir parar ao Pocinho... e... estou queimada e... cansada... e amanhã estou morta por fazer isto outra vez, não se sabe...

A menina vai!

Não me dês a conhecer as pessoas que admiro

Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
porque as pessoas que admiro, não têm alma,
não vivem, não comem, a não ser na minha cabeça.

Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não as tires da prateleira que está fora da realidade,
deixa-as serem personagens, bonecos mortos,
que por acaso têm coisas que eu gosto,
e que se evaporam com facilidade,
a menos que não me dês a conhecer as pessoas que admiro.

Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não me tires o ganha-pão,
podes assassinar tudo o que não seja vida,
mas a minha, por favor, não.

Ahhhhhh!

Mas que S.Pedro bom, que tive! Com sardinhas, fogueiras, marchas populares, praia, música pimba... até tive direito a um mini-show de marionetes! E acabei o livro. O outro. Soube-me a pouco (até rimei)...



Mais um para a mesinha de cabeceira. É um conto para adultos. Confesso que só o trouxe porque me faz lembrar o Tim Burton. Vamos lá ver...


ModNations Racers. Ando a tentar passar um nível há 2 dias. Nada. Não tolero andar ligeiramente fora da pista, se vou contra um carro enervo-me e começo a corrida de novo... no fundo é um bom exemplo de ser eu mesma...

Putos castiços #13

Ainda bem que não sou de Lisboa. Nunca ia achar piada às nhequices de lá se não vivesse em Trás-Os-Montes...
Não sei o que é que as pessoas têm contra a arrogância... um bocadinho de arrogância nunca fez mal a ninguém...

Algures

- dê-me um maço de tabaco.
- faça favor.
- ai, este é o da impotência, dê-me antes daqueles que matam.

(não se riam!)

Isto aconteceu. E é por coisas destas que me sinto presa. Uma E.T Presa. E se continuo assim, vou acabar por ficar como eles... (pronto, agora fiquei com medo.)


PS.: Obrigada Sara pela pérola.
Às vezes, até a liberdade de pensamento pode ser uma miragem. Devíamos gostar das pessoas quando nos apetece, porque nos apetece, em vez de nos querermos ver livre delas por estarmos presos. Se mantens um pássaro sufocado, na mão, ele não te vai amar, vai tentar encontrar mil e uma maneiras de se libertar. Solta-o e ele amar-te-á se quiser.
Parece que a Lady Gaga é a nova Madonna da comunidade gay...
A esperança é uma coisa extraordinária... a esperança e não só. Digam-me, sendo a vida uma merda a maioria das vezes, não a vida no seu todo, a de cada um, como é que conseguimos viver durante tanto tempo só com aquela felicidade momentânea?
Pergunto-me o que as outras pessoas todas estão a fazer... estou farta de querer alcançar multidões e de querer ser especial ao mesmo tempo. Até porque não dá. Ou uma coisa, ou outra. A esta hora da noite, sou só uma vampira vulgar que não se cansa de absorver o que considera o melhor desta vida. Com a merda de um computador a queimar as pernas.

The L Word



Vou sempre às séries mais complicadas...
Estou a ouvir Backstreet Boys. Like a Child. Literalmente...
Tenho estado sempre ao lado da janela, a vigiar as pessoas e a vida. Parti-la e azangar para o outro lado implica uma socialização que me assusta. A janela abre-se quando lhe dá na gana. Acreditem, só a corrente de ar deixa-me em pânico. Sabem quando avistam a 100m alguém, alguma coisa que vos deixa a tremer, gelados, paralisados? É esse tipo de pânico. A chama de uma vela pode ser linda, mas vocês não são burros o suficiente para lhe porem as mãos, pois não? Também não posso tocar na vida, na minha ou noutra vida qualquer, por mais bonita que seja e por mais que às vezes eu queira. Deus! Não posso...

Mosquitos

Temo que os meus lençois cor-de-rosinha possam eventualmente ficar de uma outra cor. Uma mais escura...
Estou um caco e ao mesmo tempo a pensar que a vida é maravilhosa. Isto pode lá ser...
A minha mãe está a fazer peixe para o jantar. Gosto tanto do cheiro que fica em casa...



Ontem roubaram rosas para mim.
Lembro-me de uma porta, pequena, num sotão quase sempre abafado, onde só eu entrava sem me curvar. Parecida àquela da Alice. Lembro-me de passar lá muito tempo a refinar a imaginação. Quando se é pequeno em idade, um sotão daqueles pode ser um mundo pararelo. Demorei algum tempo até me despedir desse sotão, e creio que ainda não me despedi totalmente. Mudei de casa aos seis anos e, embora nunca mais tivesse um sotão em casa, tenho um na minha cabeça. O que bem vistas as coisas, é bem melhor assim, sempre posso encurtá-lo e alargá-lo quando quiser.
Não vou mentir, as pessoas para mim só são as bisnagas de cores diferentes que me ajudam a pintar os meus quadros. A maioria retratos. Meus. São acessórios importantes dos quais eu me sirvo só para ter o prazer de ver a minha arte. Às vezes é difícil gostar-se do azul ou do amarelo, quando a beleza fica melhor a preto e branco, mas precisamos de todas as cores. Até do magenta. E eu tenho de me conformar com isso. Não pensem que não dou importância às pessoas! Dou! E muita! Mas de um ponto de vista bonito e egoísta.
Às vezes até consigo confiar nas pessoas, atiro-lhes à cara com emoções e emoçõezinhas e elas atiram de volta a delas, fazemos uma troca justa ou injusta, e depois, somos todos abusados pelo à vontade ou por falta dele. É sempre assim. Nunca há equilíbrio como na natureza perfeita. Muita gente deseja muita coisa, eu gostava de ter equilíbrio. Pelo menos é um desejo que não pode matar. Ou será que mata?
Um dia destes sonhei que tinha um filho. E se não vê as coisas como eu vejo? Pior! E se vir? Não sei se terei um filho, mas se tiver, espero que seja uma espécie de branco.

A RTP memória também tem destas coisas #2

Recado para todos os invejosos deste país: não se iludam.
Aqui queriam correr o padre à porrada. E porquê? Porque o infeliz pôs a hipotese de cancelar a procissão das velas. O papa ainda há pouco chegou e já está a fazer asneiras...
A minha memória é tão estúpida, mas tão estúpida! Passa a vida a fazer-se de morta quando lhe convém... esquece-se que quem manda sou eu...

Olhem quem está de volta...





Isto era a coisa que mais lia em miúda. Quando tinha uns 12/13 anos, pronto. Talvez tenha mencionado isso uma vez ou outra, mas os Arrepios estão de volta e eu... eu não resisti. Venham de lá esses livros caraças!

Everyman

Teve roupas castiças estilo Tim Burton, teve português arcaico e teve ACTORES.


PS.: Mónica, esquece isso dos pseudo-actores. Mudei de ideias. E não, não estou a dizer isto só para o caso de alguém daquela mesa ler este post. Os "miúdos" valem como tal.

A roçar o desespero...

Aqui a Je tinha um amigo. Sim, tinha. Como outros amigos, piscou-me o olho, e antes de o fechar já tinha ido comprar cigarros. Nunca mais voltou. Passaram quase 2 anos. Nada de telemóvel, ou de e-mails ou de cartas ou do raio que o parta. Nada. Hoje sonhei com esse amigo e acordei mal disposta porque acabo de decobrir que se essa personagem me aparecesse à frente, eu recebia-a qual filho pródigo. Não lhe batia, não lhe arrumava com a primeira coisa que me viesse à mão, não! Abraçava-o. Foi isto que fiz no sonho, abracei-o. Sou tão fraca...


Vai ser bom ver estes tipos na Sexta...

O mundo

Entre fadas e dragões,
vou-me dando por dois tostões,
ao calhas e a quem merece mil perdões.
Idiotas espertos, vendidos sociais,
presos na força de vontade, aparências casuais,
banais, cinzas certificadas,
inteligências mirradas, trocadas.
Mas antes a perdida no tempo,
a preguiçosa, a manhosa,
do que a idiota do momento.
As pessoas dizem, "pelo menos tens as boas lembranças...". Boas lembranças... sorte a minha! Como se não fossem as boas lembranças o problema...
Eu não sou menina para detestar nada, mas aquela "musiquinha" das máquinas de tetris...
Ainda está para nascer a pessoa que me vai compreender... eu tenho a certeza que não me compreendem, sim?! Ou então não...
As pessoas já não sabem ver! Esta gente não sabe ver! Não quer ver! Eu não sou essas pessoas, não sei, mas claramente não parecem saber ver! Muitas vezes as coisas são o que parecem ser, não é?

Eu? Eu lembrei-me que também sinto falta daquelas conversas que se arrastam no carro, quando estamos prestes a sair...
Acho que todos devíamos ver o mesmo filme em diferentes alturas da nossa vida. Juro-vos que acho.

Há alturas em que me sinto um E.T...





Quino.

Putos castiços #3



PS.: Sim, este não é tão fófinho como os outros, eu sei... mas é castiço ou não é?


Se ele (o Tankian...) me assusta um bocadinho? Assusta. Mas o que é que se pode fazer...

Coisas de gajo...

Antes de mais, aviso já que hoje estou em modo emotivo, portanto, pessoas minhas, se não vos apetecer ler paneleirices, aconselho outro blogue. Um qualquer.
Bom, ando a ficar sem personagens masculinas na minha vida. É, e parecendo que não isso deixa-me triste. E deixa-me triste porquê? Ora, já não passo muito tempo a fazer coisas de gajo. E como eu gosto de fazer coisas de gajo... quem me acompanha num desafio de TrackMania agora, por exemplo? Quem? Com quem é que eu discuto Naruto? Com quem é que posso ouvir Metal? Estou pelos cabelos com as coisas... sérias! Preciso de um gajo. Só para brincar... (salvo seja). E não queiram ter sonhos como os meus, assim, a deixarem uma pessoa aflita (mesmo quando 'acorda') por já não ter nenhum otário com a capacidade de nos deixar fazer coisas... idiotas! De gajo portanto...


Não me venham com histórias, ir ao IKEA cansa! Já tenho exercício para uma semana... pelo menos!


Antes de ir buscar um chocolate e antes que me esqueça de tudo, deixem-me dizer que nunca o trajecto Dolce Vita - casa foi tão curto. Eu vou algumas vezes ao cinema sozinha... gosto de ir ao cinema sozinha, mas hoje não. Precisava de partilhar algumas coisas no intervalo, por exemplo, em vez de ir às pipocas... e voltar a repetir a mesma coisa sem ser para mim mesma quando o filme acabou. A culpa é do Woody Allen. Sim, eu sei que isto é uma comédia. Sei que o homem tem filmes melhores... mas ainda bem que tenho um blogue, assim já posso dizer que me lembrei da Ana, que questionei alter egos e pessoas... e Deus...

Pronto, vou voltar à realidade... ou não.



Alguém se esqueceu disto na minha pen. Vi e... o filme é atrofiante. As personagens são atrofiantes. A voz da Júlia Pinheiro é atrofiante... mas continuei até ao fim, alguma coisa estava mal porque não consegui parar...

Na frequência...

J. no facebook:

- logo beberei para esquecer as incivilidades, as desorganizações sociais, os mediadores penais...Penso que vou enveredar antes pelo mundo do crime ! :S

- será sempre uma possibilidade...

- Oh professor, não devia estar a vigiar a frequência?! ;)

- e estou...


Pronto. Decidi que queria partilhar isto convosco.


Não fui ao Teatro, não fui ver o benfica, mas fui ver esta mulher... ouço-a sempre como se fosse a primeira vez.
Gostava que vissem a minha cara agora. Não é coisa bonita de se ver. A menos que fossem como eu e duvidassem do que vêem todos os dias...

Nem me vou dar ao trabalho de comentar isto...




Daqui.
Pior do que ouvir tony carreira num autocarro da rodonorte, é ouvir o toy num autocarro da rodonorte e uma mulherzinha munida de um gravador no volume máximo onde tinha a sua voz gravada, a tentar cantar fado. A mulher ouvia-se, cantava por cima e o toy fazia voz de fundo. A velha fazia uma coisa extraordinária, é a primeira vez que alguém consegue transformar o 'rua do capelão' num arrastamento duma procissão de velas em Fátima. Eu por sorte estava mesmo no banco de trás. Nunca presenciaria tal coisa se não estivesse... óbvio que depois de terem passado 15min já não tinha piada. Sugerimos-lhe os meus fones. Ela aceitou. Já só se ouvia o Toy. Passaram 10min, devolveu-me os fones, ela não gostava de ouvir assim... Começou a cantar outra vez. Entrou Júlio Iglésias. O meu mp3 não me fazia abstrair de nada. Toda eu fervia. Era beter-lhe ou ir para o fundo do autocarro para não a ouvir. Fui para o fundo. Contudo, foram umas 5 horas muito agradáveis...

The Cranberries - Lisboa/Campo Pequeno, 10-03-2010.

Citando a Carolina: "pessoal, vocês são bem mais bonitos do que os touros que põem aqui!". E são.