The L Word



Vou sempre às séries mais complicadas...
Estou a ouvir Backstreet Boys. Like a Child. Literalmente...
Tenho estado sempre ao lado da janela, a vigiar as pessoas e a vida. Parti-la e azangar para o outro lado implica uma socialização que me assusta. A janela abre-se quando lhe dá na gana. Acreditem, só a corrente de ar deixa-me em pânico. Sabem quando avistam a 100m alguém, alguma coisa que vos deixa a tremer, gelados, paralisados? É esse tipo de pânico. A chama de uma vela pode ser linda, mas vocês não são burros o suficiente para lhe porem as mãos, pois não? Também não posso tocar na vida, na minha ou noutra vida qualquer, por mais bonita que seja e por mais que às vezes eu queira. Deus! Não posso...

Mosquitos

Temo que os meus lençois cor-de-rosinha possam eventualmente ficar de uma outra cor. Uma mais escura...
Estou um caco e ao mesmo tempo a pensar que a vida é maravilhosa. Isto pode lá ser...
A minha mãe está a fazer peixe para o jantar. Gosto tanto do cheiro que fica em casa...



Ontem roubaram rosas para mim.
Lembro-me de uma porta, pequena, num sotão quase sempre abafado, onde só eu entrava sem me curvar. Parecida àquela da Alice. Lembro-me de passar lá muito tempo a refinar a imaginação. Quando se é pequeno em idade, um sotão daqueles pode ser um mundo pararelo. Demorei algum tempo até me despedir desse sotão, e creio que ainda não me despedi totalmente. Mudei de casa aos seis anos e, embora nunca mais tivesse um sotão em casa, tenho um na minha cabeça. O que bem vistas as coisas, é bem melhor assim, sempre posso encurtá-lo e alargá-lo quando quiser.
Não vou mentir, as pessoas para mim só são as bisnagas de cores diferentes que me ajudam a pintar os meus quadros. A maioria retratos. Meus. São acessórios importantes dos quais eu me sirvo só para ter o prazer de ver a minha arte. Às vezes é difícil gostar-se do azul ou do amarelo, quando a beleza fica melhor a preto e branco, mas precisamos de todas as cores. Até do magenta. E eu tenho de me conformar com isso. Não pensem que não dou importância às pessoas! Dou! E muita! Mas de um ponto de vista bonito e egoísta.
Às vezes até consigo confiar nas pessoas, atiro-lhes à cara com emoções e emoçõezinhas e elas atiram de volta a delas, fazemos uma troca justa ou injusta, e depois, somos todos abusados pelo à vontade ou por falta dele. É sempre assim. Nunca há equilíbrio como na natureza perfeita. Muita gente deseja muita coisa, eu gostava de ter equilíbrio. Pelo menos é um desejo que não pode matar. Ou será que mata?
Um dia destes sonhei que tinha um filho. E se não vê as coisas como eu vejo? Pior! E se vir? Não sei se terei um filho, mas se tiver, espero que seja uma espécie de branco.

A RTP memória também tem destas coisas #2

Recado para todos os invejosos deste país: não se iludam.
Aqui queriam correr o padre à porrada. E porquê? Porque o infeliz pôs a hipotese de cancelar a procissão das velas. O papa ainda há pouco chegou e já está a fazer asneiras...
A minha memória é tão estúpida, mas tão estúpida! Passa a vida a fazer-se de morta quando lhe convém... esquece-se que quem manda sou eu...

Olhem quem está de volta...





Isto era a coisa que mais lia em miúda. Quando tinha uns 12/13 anos, pronto. Talvez tenha mencionado isso uma vez ou outra, mas os Arrepios estão de volta e eu... eu não resisti. Venham de lá esses livros caraças!

Everyman

Teve roupas castiças estilo Tim Burton, teve português arcaico e teve ACTORES.


PS.: Mónica, esquece isso dos pseudo-actores. Mudei de ideias. E não, não estou a dizer isto só para o caso de alguém daquela mesa ler este post. Os "miúdos" valem como tal.