As pessoas mudam. Como disse alguém, não o ser mas o estar. Talvez por ter demasiadas complicações na vida (acredites ou não), talvez por ter aprendido inconscientemente (e da pior maneira) isto chegou ao ponto que chegou. Dou por mim a dizer e a fazer coisas que antes não fazia. Talvez ainda não tenha aprendido a maneira correcta de me exprimir, eu sei… Mas tudo é novo para mim… Já sinto que me olham de maneira diferente… Eu disse que era para sempre, e vai ser… Acontecesse o que acontecesse, o “para sempre” nunca foi posto em causa! Mas como disseste, nem eu nem tu sabemos o que se passa. Querem-nos por à prova? Talvez… Não sabias se ainda estava há espera do momento certo? Claro que estava! Sabes que sim. Preciso sempre de tempo. Eu e tu estamos com dúvidas, é verdade… e eu precisava de esclarecer a mais importante. Parece que já a esclareci. Quanto ao resto… Acho que a nossa maneira própria de pensar e de ver as coisas não nos vai deixar ir p’ra frente, pelo menos por enquanto. Não vale a pena dizer que não foi por uma estupidez absurda por exemplo, não vale a pena dizer que tudo tem um propósito. E meu foi deixar-te a pensar. Foi ver se podia voltar a acreditar em ti! Foi ver se desistias de mim… eu? Nem que quisesses, devias saber… Pelos vistos isso basta-me também, era tudo o que precisava saber. Relativamente ao (s) assunto (s) propriamente dito (s), acredito que não há nada para se esclarecer, ou pelo menos que nos levem a algum lado. Precisamos de nos conhecer mais, de nos tolerarmos mais. Adoro-te e quis/quero-te sempre à minha beira. Mesmo sem saber o que nos vai acontecer…
PS.: Se ainda quiseres falar disto pessoalmente, vamos falar. Embora diga mais uma vez que não é necessário. E não é por ter mais ou menos paleio, mas por achar que é mesmo desnecessário. As conversas são fundamentais. São. Mas também podem estragar muita coisa... Vamos apenas tentar outra vez...