Sigmund Freud


"Privamo-nos para mantermos a nossa integridade, poupamos a nossa saúde, a nossa capacidade de gozar a vida, as nossas emoções, guardamo-nos para alguma coisa sem sequer sabermos o que essa coisa é. E este hábito de reprimirmos constantemente as nossas pulsões naturais é o que faz de nós seres tão refinados. Porque é que não nos embriagamos? Porque a vergonha e os transtornos das dores de cabeça fazem nascer um desprazer mais importante que o prazer da embriaguez. Porque é que não nos apaixonamos todos os meses de novo? Porque, por altura de cada separação, uma parte dos nossos corações fica desfeita. Assim, esforçamo-nos mais por evitar o sofrimento do que na busca do prazer."

Aqui fica uma espécie de homenagem ao pai da psicanálise...Para mim, um dos maiores pensadores do século XX...

*Só porque este senhor "fez 150 anos"...
*Só porque o admiro e digo que sim a muitas das suas teorias...
*Só porque muito contribuiu para a minha ciência...
*E biba o sexo! =P

O que é importante


"O mestre passeava por um campo de trigo quando o discípulo se aproximou:
- Não sei como distinguir o verdadeiro caminho. Qual é o segredo?
- O que significa esse anel no seu dedo direito?, perguntou o mestre.
- O meu pai deu-mo antes de morrer.
- Pois entregue-mo.
O discípulo obedeceu, e o mestre atirou o anel para o meio do campo de trigo.
- E agora?, gritou o discípulo. Terei de parar tudo o que estava a fazer para procurar o anel! Ele é importante para mim!
- Quando o achar, lembre-se:
você mesmo respondeu à pergunta que me fez. É assim que se distingue o verdadeiro caminho: ele é mais importante do que tudo o resto."

Paulo Coelho/Lux

A ti Mommy


"No início era o verbo.
Absoluto
E único.
E uma vez
Disse o verbo assim:
Faça-se a luz.
E a Mãe se fez...
E o verbo fez-se carne.
E o verbo fez-se Mãe
Mais uma vez.
E disse o verbo:
Faça-se a ternura,
A paz,
Faça-se a delicadeza
E a sensatez...
E a Mãe se fez...
E o verbo disse
Faça-se a mistura
Da autoridade com a paciência.
E faça das palavras
Entrega, integridade e solidez
Apenas uma que resuma as três:
E a mãe se fez...
E contra a maldade
A crueza
E a sordidez
E contra a falta de delicadeza
E contra toda aspereza
E insensatez
A Mãe se fez...
E o verbo disse então:
Faça-se o coração.
E a Mãe se fez...
E disse o verbo então, mais uma vez:
Faça-se o mel,
A poesia,
O Céu na Terra,
Faça-se o sol iluminando o dia,
E a palavra da luz que não se encerra...
Faça-se a lágrima que sabe se guardar...
Faça-se a dor com dom de se conter...
Faça-se o amor de significar
O amor de se doar sem perecer...
Faça-se o sentimento que é de ter
E ao mesmo tempo que tem sabe entregar...
Faça-se a entrega que é quase perder
E que só as Mães conseguem suportar...
Faça-se a dor que não se desespera
E só se desespera quando é tanta
Que nem é dor. É o furor da fera
E a fome que ela traz na sua garganta...
E disse o verbo:
Faça-se o mistério
De uma palavra que resuma tudo...
Cujo sentido afaste todo medo
E signifique toda a eternidade...
E assim se fez, de modo absoluto,
Desafiando todos os segredos,
E resumindo todas as verdades:
Mãe...
Nem mesmo o mais cruel dos ditadores
Deixou de receber os teus amores
Ou teve mais poder que o teu encanto...
E nem a mais feroz das ditaduras
Não foi tão forte quanto os teus penhores
Nem mais gigante que o teu nome santo...
No início era o verbo
Absoluto e bom...
E uma vez
O verbo se fez som:
Mãe...
Desde então
Não há palavra ou pensamento bom,
Nenhuma essência de perfume ou cor
Que signifique tão imenso amor...
Nem há poema ou sinfonia, nada,
Nem há delicadeza e nem palavra
Que signifique ou soe tão delicada...
Mãe...
Basta dize-la prá trazer na voz
A luminosidade de um milhão de sóis...
No início era o verbo
E o verbo se fez Mãe
E habitou entre nós..."

*Todos os dias são (ou deviam ser) "dia da Mãe"...
*Obrigada por existires...
*E tu? Já deste um beijinho á tua Mãe hoje?
*Não há nada como uma demonstração de carinho...Palavras para quê?