Acordei com ela aos pinotes na minha cabeça...



"Dás-me a vontade
Dás-me o ouvido
Pra arrancar músicas ao ar

Na tempestade
Madeira e vidro
Saberão como não quebrar

As chamas trinco
No gelo ardido
São formas muitas de te amar
Depois dos cinco.
Sexto sentido
Saberá tudo entrelaçar

É por tudo o que em nós corre
Que se vive e que se morre

Meu sangue sinto
Que à terra desce
E no teu corpo o seu lugar

Dentro do instinto
Tudo o que cresce
É forma boa de se amar

É por tudo o que em nós corre
Que se vive e que se morre

Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo
Giro nos meus seis sentidos
Eu desço à terra e subo ao espaço
Agarrado aos seis sentidos..."

[Silence 4]

Quero +!

Gosto de homens que cantam, a sério que gosto. Tou fartinha de dizer que me casava com o 1º que me chegasse ao ouvido e cantasse alguma coisa como "coisinha sexy" ou "trakinage", mas por amor de Deus, gajos deste meu país! Não sejam tão gays a cantar, disfarçem-me essa postura sei lá, façam qualquer coisa...
Têm sido uns óptimos dias, sinto-me grata. Hoje estou em paz, estou feliz por mim e pelos que me rodeiam, parecendo que não é contagiante... A propósito, se tudo correr bem, vou ter mais um animal em casa. Já tem padrinho, mas qualquer sugestão po baptismo do bixo é bem vinda...
Sinto a tua falta. Sinto falta das tuas histórias, dos teus telefonemas na minha varanda, das nossas idas à piscina e de te ver nadar debaixo de água. Sinto falta do cheiro a nivea, das nossas conversas e filosofias... Sinto falta sobretudo dos nossos 16 anos.
"One more night
To bear this nightmare
What more do I have to say

Crying for me was never worth a tear
My lonely soul is only filled with fear

Long hours of loneliness
Between me and the sea

Losing emotion
Finding devotion
Should I dress in white and search the sea
As I always wished to be - one with the waves
Ocean Soul

Walking the tideline
I hear your name
Is angels whispering
Something so beautiful it hurts

I only wished to become something beautiful
Through my music, through my silent devotion"

Mais uma do Mestre...




"Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviverem nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim."
...

- pode.
- mas é proibido?
- é.
- e o que acontece?
- nada.
Porquê? O melhor é deixar-me de suposições... De uma maneira ou de outra. Tá dito.