Pronto. Nunca pensei dizer isto, mas acho que começo a cansar-me de ver séries. É espectacular quando as vemos de vez em quando, mas quando isso é um vicio não tem piada nenhuma. Perde qualquer "clima" que possa trazer. É triste. Pasmem-se, nem ao cinema me tem apetecido ir. E se paro? Provavelmente irei contorcer-me toda cheia de soores frios... estúpidas regras da vida. Enquanto isso, vou acabar o Dexter.
Hoje cheguei com vontade de escrever. Em primeiro lugar, aviso que me vou queixar da vida. Não da vida, vida... da minha. Eu tenho uma boa vida, e outro tipo de problemas. Outro tipo de preocupações. Neste momento, preocupa-me muito o "não sentir". Às vezes dou comigo a desejar umas marretadas (salvo seja) para ver se sinto alguma coisa. Não sei, para mim, a vida é maioritariamente as pessoas, e não sinto ninguém. Não me consigo apaixonar pelas pessoas, nem pelas que não conheço, nem pelas minhas. Isto revolta-me. E deixa-me frustrada e não sei que mais... Sei que amo algumas porque se diz que o amor se vê nalgumas coisas que costumo fazer e no que costumo ser. Mas a verdade é que... até que ponto se sabe ou se soube dizer o que é o amor realmente? E a verdade? Até que ponto devemos usá-la? Quanto a mim, a verdade é sobrevalorizada. É impossível vivermos só na verdade, e às vezes, algumas daquelas que magoam, e eu sublinho algumas, devem ser omitidas... Agora estão todos a pensar que sou uma aldrabona! Não. Detesto a mentira. Mas só a mentira no verdadeiro sentido da palavra. Às vezes chamamos mentira a muita coisa e não é. Isto a propósito de uma conversa com uma das minhas pessoas. A única que não sabe "mentir"/omitir (quando deve, vá)...
Ontem recebi um email do "future me". Para quem não sabe do que se trata, é um sítio onde escrevemos um texto a nós próprios para depois o recebermos mais tarde no mail daqui a 5, 10, 15 anos, o que for. Descobri que pouco mudou desde há um ano atrás (sim, já agendei outro texto para daqui a 5 anos). Olho em volta e parece que ninguém se preocupa em mudar... mas, se existem pessoas que invejo, são aquelas que não precisam de ficarem obcecadas, mudam e acabou. Assim, sem mais nem menos. Sem esgotarem a teoria. Sortudas, são as preferidas das lições de vida... Quem me dera que a vida me desse mais lições, assim já chorava a meio de um café. Assim já não tinha vontade de ficar a dormir o dia todo e já não me sentia bagunçada como dizem os Brasileiros.


Não é fácil, nesta época, concentrarem-se noutra coisa que não seja... chocolate. Percebo, eu própria tenho enchido a mona com uns ovinhos fantásticos que descobri há 3 dias. Lindor de seu nome (experimentei agora os de chocolate branco. uuuuuui...). Agora a sério... VIVAM. Aleluia.

PS: Quanto ao texto... às vezes o meu "em breve" pode querer dizer "daqui a uns tempos". Como no cinema, sabem...
Isto tem andado muito seco, eu sei, mas prometo um textinho para compensar em breve...
Os meus requisitos num homem também mudaram depois de ter visto um a dançar pole dance. Manel, põe-te fino...