Xaile



Vim agora de um concerto deles. Dizer que gostei é muito pouco, elas foram para mim que pouco conheço da vida, umas verdadeiras vampiras (agora está na moda) em todo o nosso conceito mais sedutor, umas "wiccianas" num mágico ritual à mãe terra. E pela 1a vez, depois de um concerto, fiquei com vontade de repetir...
Começam a desaparecer as minhas sombras, as sombras que me protegem durante o tempo em que devia estar a dormir e não estou. Desaparecem e deixam-me ali entregue aos lobos convencendo-me a ir pelo próprio pé, todos os dias na esperança de outros sem amanhecer. E vou vivendo da esperança, da esperança que é a última a morrer.


Brilhante.
É possível magoar os sentimentos de alguém por pensamentos? É que se for, hoje magoei uma pessoa ou duas...


Só agora é que vi o filme. E se já gostava dela, passei a gostar ainda mais.

Coisas que ouvi e que fazem sentido - parte I

"Os verdadeiros actores não representam papeis, vivem papeis, porque representar é mentir, e mentir é feio." - É também por isto que me ajoelho perante estas artes.

"Às vezes magoam-nos e não sabemos explicar porquê, precisam de respeitar isso porque há coisas que não se compreendem." - Ora aí está uma coisa que me acontece muitas vezes...

Opá, ainda não tinha posto isto aqui...



Ouvi dizer que a ideia foi plagiada. Quero lá saber disso, copiada ou não, esta presença é única.
Tenho sido obrigada a pôr em prática algumas coisas que só sabia na teoria, sabia, mas como nunca tinha passado por isso, só agora é que sei realmente. E está a ser mais difícil do que aquilo que imaginava. O que vale é que sei que tudo vai acabar por se organizar, acaba sempre. Mas há transições que custam, custam mesmo.

Sobre a semana académica

Primeiro, damos conta que as coisas já não estão muito bem quando alguém nos diz: "levava-te para minha casa e fazia-te um candeeiro!". Mas quem é que se lembra de uma coisa destas? Será que acharam que o clássico "fazia-te um filho" é muito vulgar e num momento de inspiração atiraram com um original "faz-me um candeeiro?". Faz todo o sentido. Mas não tem faltado nada para já, não senhor... alcool, chupas, dança, mais alcool, casas de banho imundas, o que já se sabe... Eu é que me começo a cansar desta vida (eu sei que é só uma fase que quando entrar no mundo do trabalho a conversa vai ser outra) mas amanha é Blasted, e eu vou lá estar na mesma.


Sou ingénua, sim. Há muita coisa que desconheço, mas quanto mais me apercebo disso, mais me dá vontade de permanecer nessa ingenuidade. Já o grande Pessoa dizia que "pensar é estar doente dos olhos" e eu vejo ou gostava de ver as coisas assim. Acredito no mar de rosas e na dureza da vida, acredito nas pessoas boas, nas menos boas e na junção destas. Prefiro encontra-me naquelas perfeitas não sendo. Quero-me apaixonar por elas, ir afastando devagar o pano das aparências, descobrir cada imperfeição e achar graça.
Bem sei que a paixão não é muito mais do que uma camada fina e discreta de qualquer tipo de maquilhagem que nos põe bonitos, que põe os outros bonitos durante um tempo e eu gosto... num momento, dois, três, o que seja. Dizem por aí que as borboletas no estômago estão em vias de extinção, não me parece.... nunca na vida.

PS.: Prof. Margarida, bem-vinda à minha lista de pessoas a admirar. Obrigada.
Pronto, é desta. Se ponho mais uma batata frita na boca perco a capacidade de andar e passo a rebolar. Ao menos vou mais depressa nas descidas.

Let the right one in



Confesso que gosto de seguir o Nuno Markl nestas coisas... Já o vi e francamente não sei o que dizer. É chocante em todos os sentidos, chega a ser doloroso, pronto.
Acabei de me cruzar com uma pessoa nessa maravilha que é o Hi5. Ele foi o meu primeiro amor, aquele que nunca se esquece. Aquele que é responsável por certas e determinadas coisas que não vou mencionar aqui que isto do blogue deve ser uma espécie de refúgio e não uma lista de coisas embaraçosas que eu fazia aos 15 anos (se me perguntarem se voltava a fazer o mesmo... ora, pois claro que fazia!). Bom, acontece que é nestas alturas que devemos saber rir de nós próprios, e mentalizarmo-nos que fingir estar doente para não ir ao colégio porque não conseguimos estudar por causa da pessoa que não nos sai da cabeça não é bonito. Não se faz. É mau! (note-se que nunca mais fiz isso [pelo menos por esse motivo], sou uma gaja quase decente). E nada mais tenho a acrescentar, fica aqui a nostalgia, o meu sorriso parvo e a dica que certos homens nunca deviam cortar o cabelo e deixar de usar blusões de cabedal.
É a terceira vez que venho aqui para postar alguma coisa. Às vezes estamos tão limitados pelas palavras que temos necessidade de inventar outras, mas como eu nunca fui boa a inventar... vou guardar isto para mim até ver.