Há coisas que só ficam bem serem ditas se for por escrito, de outra maneira, soava a demasiadamente lamechas a roçar o extremamente piroso. Bom, o que se passa é que ontem andei com o teu cheiro no meu nariz. Toda a rua cheirava a ti e a minha cabeça chegou até a evocar umas quantas vezes o tal perfume que parecia que vinha ter comigo de propósito agarrado qual carraça à roupa das pessoas só para gozar comigo, o cabrão... como quem diz "toma lá! Agora cheira!". Enfim, era só isto que queria dizer...

Nota aos estimados leitores: só para vos lembrar que isto não tem de ser acerca de alguem em especial, só para que saibam, eu sou quase um Jean-Baptiste, que tem cheiros de pessoas gravados no puto do cerebro, tá? E isto não é esquisito, porque não é... são só saudades...
É verdade que sou espiritualistas. Não costumo ser praticante, praticante é coisa que nunca fui e muito provavelmente nunca vou ser, de coisa nenhuma. Mas dou por mim, muitas vezes, presa numa espécie de oração a pedir para não perder por completo a minha capacidade de olhar para algumas pessoas como gosto de olhar. Gosto de me sentir "apaixonada" pelas minhas pessoas e de vez em quando assusto-me por ser uma paixão, como têm de ser todas as paixões, momentânea...


Em primeiro lugar vou-vos falar da série que tenho visto últimamente. Ugly Betty. Betty feia tem sido o eu pseudo-vício desde Death Note. Depois, dizer-vos também que o bilhete do marés vivas já cá canta.
Ai que o meu blogue está numa crise de identidade com diz a minha bixona... e eu também acho que estou, senão, há outra explicação para o facto de andar a pôr tudo e mais alguma coisa em questão? Últimamente ando uma céptica, uma indecisa de fazer inveja aos gémeos... se calhar é o meu ascendente... será? E não vamos falar de signos...
Uma pessoa dá conta que gosta d'outra quando dá assim de mão beijada uma relíquia que nos é tudo... sim, há sempre a hipotese de comprar outra relíquia, mas não é a mesma coisa...
E eu vivo por causa da certas e determinadas sensações do tipo ouvir uma música na rádio às 6h da manhã, lembrar-me de Skins, voar para casa e procurar a mesma mas com o puto da série a cantar, sentir-me atacada por dentro, frio no estômago e umas lágrimas a quererem sair.
À música, à dança, à pintura, ao cinema, ao teatro e ao resto das artes o meu obrigado de hoje por serem das coisas mais espantosas que nós temos.







[a propósito de uma canção para ti]
Já me chamaram deficiente (no bom sentido. Se é que há algum bom sentido nisso...) e sou mesmo. Uma deficiente emocional. E pensam vocês, mas que raio... parece estupida! A vir aqui dar uma de coitadinha... uuuh, bebé! E depois? Estou carente... vocês nunca estão carentes?