Hoje cheguei com vontade de escrever. Em primeiro lugar, aviso que me vou queixar da vida. Não da vida, vida... da minha. Eu tenho uma boa vida, e outro tipo de problemas. Outro tipo de preocupações. Neste momento, preocupa-me muito o "não sentir". Às vezes dou comigo a desejar umas marretadas (salvo seja) para ver se sinto alguma coisa. Não sei, para mim, a vida é maioritariamente as pessoas, e não sinto ninguém. Não me consigo apaixonar pelas pessoas, nem pelas que não conheço, nem pelas minhas. Isto revolta-me. E deixa-me frustrada e não sei que mais... Sei que amo algumas porque se diz que o amor se vê nalgumas coisas que costumo fazer e no que costumo ser. Mas a verdade é que... até que ponto se sabe ou se soube dizer o que é o amor realmente? E a verdade? Até que ponto devemos usá-la? Quanto a mim, a verdade é sobrevalorizada. É impossível vivermos só na verdade, e às vezes, algumas daquelas que magoam, e eu sublinho algumas, devem ser omitidas... Agora estão todos a pensar que sou uma aldrabona! Não. Detesto a mentira. Mas só a mentira no verdadeiro sentido da palavra. Às vezes chamamos mentira a muita coisa e não é. Isto a propósito de uma conversa com uma das minhas pessoas. A única que não sabe "mentir"/omitir (quando deve, vá)...

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