Nem anjos, nem Deus
conhecem a angústia.
Como é que podem ajudar
se só são feitos de amor,
se só conhecem o amor...
Eu também me safava,
se só conhecesse o amor!
São uma batota esses anjos e Deus!
Sempre foram amor! Sempre serão amor!
Pena nunca o perderem, esse amor...
Talvez tivessem de o ir buscar lá no fundo...
e me pudessem ajudar...
Talvez eles nem sejam batoteiros e sintam outras coisas, por causa de nós pessoas...
mas assim,
nem eu estava tão perdida, nem eles tão esquecidos.
Pronto, se calhar a angústia é minha culpa. Se calhar a angústia orienta-me.
Mas não quero. Não quero... Eu sei.
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Poema de Segunda #1
Havia um menino
que por ser menino
um dia percebeu
que as pessoas tinham
grande beleza e grande brilho
quando punham a sua alma ao léu.
Músicos, bailarinos
pessoas, artistas,
eram tão mais bonitas
se caladas pudessem ser vistas...
O menino desejou
que nunca mais falassemos, e acompanhassemos,
a arte.
Com toda a gente a cantar todos os dias,
não haviam mais pessoas frias.
E o mundo calado,
passava a ser parte de algo iluminado.
Mas como era só um menino
não percebeu
que o mundo estava longe do céu.
As pessoas não só falarão,
como têm predesposição
para o humano, feiarrão.
Pela primeira vez,
o menino pensou em morrer.
A morte seria
para separar a carcaça fria
da alma a arrefecer.
Toda a gente iria então
ver a sua habilidade
e por continuidade,
a beleza em questão.
Mas no céu
toda a gente sabia
que o corpo já não existia
e que toda a gente era igual.
A história acaba aqui
com o menino a chorar
e com questões
que dariam que pensar,
a alguém que estivesse calado
de alma e papo pr'o ar.
que por ser menino
um dia percebeu
que as pessoas tinham
grande beleza e grande brilho
quando punham a sua alma ao léu.
Músicos, bailarinos
pessoas, artistas,
eram tão mais bonitas
se caladas pudessem ser vistas...
O menino desejou
que nunca mais falassemos, e acompanhassemos,
a arte.
Com toda a gente a cantar todos os dias,
não haviam mais pessoas frias.
E o mundo calado,
passava a ser parte de algo iluminado.
Mas como era só um menino
não percebeu
que o mundo estava longe do céu.
As pessoas não só falarão,
como têm predesposição
para o humano, feiarrão.
Pela primeira vez,
o menino pensou em morrer.
A morte seria
para separar a carcaça fria
da alma a arrefecer.
Toda a gente iria então
ver a sua habilidade
e por continuidade,
a beleza em questão.
Mas no céu
toda a gente sabia
que o corpo já não existia
e que toda a gente era igual.
A história acaba aqui
com o menino a chorar
e com questões
que dariam que pensar,
a alguém que estivesse calado
de alma e papo pr'o ar.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
porque as pessoas que admiro, não têm alma,
não vivem, não comem, a não ser na minha cabeça.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não as tires da prateleira que está fora da realidade,
deixa-as serem personagens, bonecos mortos,
que por acaso têm coisas que eu gosto,
e que se evaporam com facilidade,
a menos que não me dês a conhecer as pessoas que admiro.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não me tires o ganha-pão,
podes assassinar tudo o que não seja vida,
mas a minha, por favor, não.
porque as pessoas que admiro, não têm alma,
não vivem, não comem, a não ser na minha cabeça.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não as tires da prateleira que está fora da realidade,
deixa-as serem personagens, bonecos mortos,
que por acaso têm coisas que eu gosto,
e que se evaporam com facilidade,
a menos que não me dês a conhecer as pessoas que admiro.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não me tires o ganha-pão,
podes assassinar tudo o que não seja vida,
mas a minha, por favor, não.
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