Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
porque as pessoas que admiro, não têm alma,
não vivem, não comem, a não ser na minha cabeça.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não as tires da prateleira que está fora da realidade,
deixa-as serem personagens, bonecos mortos,
que por acaso têm coisas que eu gosto,
e que se evaporam com facilidade,
a menos que não me dês a conhecer as pessoas que admiro.
Não me dês a conhecer as pessoas que admiro,
não me tires o ganha-pão,
podes assassinar tudo o que não seja vida,
mas a minha, por favor, não.
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