O nosso amor morreu...
Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir!
Florbela Espanca
PS.: clicar aqui
Dêem lá um saltinho e vejam vocês, até porque acho que lhe vou passar o testemunho durante uns tempos que nao tou em condições para escrever seja o que for... qualquer coisinha vão aí... entretenham-se até ao meu regresso.
1 comentário:
Ui... quanta responsabilidade!...
Parece é que andamos as duas sem vontade de escrever. Não sei como resolvemos isto...
B3ijos
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