Nunca mais fulmino com os olhos aquelas pessoas que dizem: "ups, liguei ao meu ex sem querer". Essa verdade de 0,0000001% acabou me de acontecer. E juro-vos que estou sóbria. E tenho testemunhas... Aaaaaaah, a quem estou a tentar enganar! Irei fulminar na mesma, não sou boa pessoa... Mas há coisas do diabo...
É natural eu fantasiar. Bastante. Crio pessoas e cenas que provavelmente nem de longe correspondem à realidade. É, e não quero saber... Estou a pensar numa amiga. Desapegada. Fomos próximas um dia, mas o desapego não funciona comigo. Nem o apego com ela. Continuo a achá la fixe. Snob. Mas fixe. Fixe ao ponto de pensar que pelo menos tem qualquer coisa minha com ela. Como eu tenho a versão que escolhi dela comigo. E devia me importar, mas estou me a cagar. A vida é o que eu quero que seja. Pronto.
O gajo tem razão. Até porque toda a gente sabe que a boca é a parte mais suja do corpo. Logo depois vem o umbigo (irrelevante... mas informação nunca e de mais). Aiii eu dava lhe um exemplo de um comportamento invasivo que ele ia adorar... Este mundo está a ficar demasiado assustador. Mais do que o Chucky. E quem me conhece sabe que me borrei toda com o Chucky. Acordem-me quando a educação estiver na moda outra vez. Basta educação para já. Depois seguimos com... sei lá... regras? Ordem? Não censurava o Senhor lá de cima se nos presenteasse com outro dilúvio. Espera! Ele disse que não voltava a fazer isso... Epá, epocalipse... Já. Pufff. Reset.
Comentários daquelas pessoas que nos desejam a morte. Nunca tive nenhum. Mas se tivesse, estava aqui a pensar que era divertido em vez de ignorar ou responder, fazer as duas coisas. Como? Estão a ver quando fazemos anos e nos estamos a cagar para a maioria dos comentários de parabéns tristes e às vezes de uma palavra só que no dia a seguir respondemos com uma publicação a fingir o cordial e o educado a agradecer? É mais ou menos isso mas com um "bedamerda". Isto se hipoteticamente me desejassem a morte...
Hoje estou aqui para tomar partido das palavras. É preciso fazer alguma coisa ou corremos o risco d'uma humanidade muda e telepática como nos filmes. Bem sei que as palavras podem ser limitadoras, que muitas vezes não chegam, mas não é preciso esta vulgaridade toda! Não alimentemos essas pessoas que dominam a linguagem corporal e afins! Até porque aparentemente não sou uma delas... devíamos poder confiar nas palavras e não transformarmo nos em adivinhos. As palavras têm significado! Mas cada vez menos... calar é bom, não dizer nada é bom quando é verdade, mas falar a sério, no verdadeiro sentido da palavra é melhor! Falem, mas falem com sentido por amor de Deus... de outra maneira estamos só a desperdiçar coisas... a falar chinês, a gastar saliva, a censurar significados...
Muitos identificam-se comigo quando digo que dormir, só no escurinho. Pois que sim. O mínimo feixe de luz incomoda-me e faz-me praguejar qual miúda do exorcista. Mas depois uma pessoa acorda e vê coisas... isto para dizer que é mais ou menos o que acontece na transição para a vida adulta. Estamos confortáveis e tal, no escurinho, resmungamos quando se abre a persiana (sim, persiana! Metam o estore no #$!), e depois, levamos com aquela luz toda no focinho e acabamos por ver tudo claramente. Ok, ainda temos aquelas horas de descanso em que podemos fechar tudo... mas isso vai se tornando tão raro... e nem que não queiramos, vamos ter que levar com aquela maldita (ou não) luz. E ver coisas... merda para a vida adulta. Merda.
O estágio acabou. Eu disse que ia abrir a pestana! Abri. Nem tive tempo para me chatear com o facto de me usarem. Nada. Estive entretida a encher o bandulho com aprendizagens novas e "competições"... olhem que (tola, a presumir que alguém lê isto... voltaaa Ritaaa), por exemplo, demorar o mesmo tempo a descansar 2 sacos de batatas que a senhora que faz o jantar e cuida dos 300 irmãos desde os 10 não é p'ra todos! Para quem é filha única e tudo o que isso significa, safei-me bem. Estou orgulhosa (foi só um mês, por isso é bem possível que esteja a dizer a verdade...). Limpei, cuidei. Gostei de cuidar. Fui útil. Recebi bem (não estou a falar de dinheiro, obviamente...). Anda vida! Estou aqui de punhos cerrados! É, posso casar amanhã... à fresquinha...
The Greatest Showman
Ok, suponho que a consciência não me vai deixar gostar deste filme e que o meu cérebro me vai dizer que me estão a impingir emoções da maneira errada, com exemplos errados e virados ao contrário à semelhança do que agora sabemos que caracterizava o tal Barnum. Suponho que somos más pessoas porque viramos a cara para o nosso lado mais egoísta não querendo ver assim o que acontece nos bastidores do "pão e circo" ou com os miúdos em África... hum... a varrer para debaixo do tapete como que a desculpar acções que nos deviam supostamente envergonhar. Pior! Às custas de outros. Era escusado mencionar o nome do homenzinho. E as pessoas. O circo chegava. Assim ficávamos todos em paz. E eu que sou consumidora de humor negro. Aaah, tive bons momentos agora. Matem-me.
Preciso de alguém com quem consiga dizer o que penso. Estou farta de não ser criança (quer dizer...). Um bocadinho de nada orgulhosa, mas farta desta variante do fascismo. Não compensa. Porque é que não somos uns para os outros, porquê? Perder qualquer confiança aos 31 é uma merda. E tarde. Vou tão tarde... o coração tem sempre razão ou não, porra?!
Caros idiotas:
Hoje chorei a rir na formação. E olha, gostei! Pumbaaaaaaa! Agora a sério.... metam o preconceito no cu e juntem-se a mim...
Nota mental:
Se me sinto um puzzle de 3000 peças a ser montado por uma criança? Sinto sim senhor. Deixa-te dessa merda Carla Sofia!
Tenho dado conta que para sobreviver neste novo mundo preciso de ser uma imbecil. Imbecil e esperta. Ora, imbecil sou, mas não esse tipo de imbecil. E esperteza é coisa que não me assiste. Concluo portanto que não vou durar muito tempo e vou ser comida viva por outros imbecis espertos. Ou isso ou... naaaaa, trinquem à vontade...
Merda para estes condicionalismos da liberdade! Da MINHA liberdade! Mania esta de se meterem na liberdade das pessoas! Com que direito! Durmo muito? Não sou o que querem que seja? Interesso-me por coisas pequenas e mal vistas? Remo contra a maré sem me importar muito com o que os outros pensam? Tenho objetivos incomuns? A liberdade é minha, a consequência é só minha, porra! Não me influenciem! Partilhemos consequências então! Tenho dito.
Eu racionalizo muito. Tanto que já faço de mim uma pequena marionete do meu alter ego (ou ao contrário, ainda/nunca vou saber. Obrigada Ricardo Araújo Pereira.). Quero sentir coisas! Sem descontrair é difícil e só produzo uma quantidade quase ridícula de matéria prima, tenho portanto de a ir buscar a outros lados... toda eu sou falsa. Sou feita de coisas dos outros... sim, somos todos, mas não queria que assim fosse. Da mesma maneira que não me queria censurar.
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