(quase) furo no peito
PESSOAS. ARTES.
Passa da meia noite e meia. Quero que este dia não acabe mas também quero muito dormir. Não quero que o dia acabe porque sábado e domingo vou atirar-me de focinho ao desconhecido, a um trabalho que não domino. De todo. Pergunto me se algum dia irei encontrar alguma coisa da qual não me apeteça fugir. Entretanto, segunda já guardo 3 dias de experiência e uns traços na reta do custa menos. Isto se aguentar os 2000 ataques de pânico. Segunda falamos. Quando voltar a respirar.
Nunca tinha tido a experiência de descobrir que as pessoas que conheci na minha cabeça, eram só isso. Fruto da minha imaginação. Ou pelo menos não tinha sentido tanto na pele. Temo que não seja só da idade, da experiência. Que também eu me tenha tornado numa pessoa pior. Por isso dou conta. Ou mais ou menos que isto p'ra mim é novo. Dá jeito, obrigada, mas aleija. Espero que seja como quando nos adaptamos aos óculos. Que não demore muito a entranhar. E que este desejo de vingança não passe de um desejo. Falava mais mas pode ser doença.
Ainda sobre Conan Osiris. Mesmo que a intenção inicial tenha sido a crítica social (o que duvido muito, aqueles olhos não enganam ninguém...) ou qualquer outra coisa de que os snobes pseudo-intelectuais gostam de falar, será esta a imagem que queremos passar? Hum? Ainda se a letra falasse dos pastéis de nata ou da francesinha... Isto faz lembrar o conto "O Rei vai nu". Ok, vou dormir.
A vida é tão fantástica... eu é que não. As pessoas em geral é que não. Por isso é que a vida de cada um é uma merda. Nunca cumprimos as expectativas da vida perfeita. A puta é como a irmã mais velha de quem temos ciúmes. Porque é que será que nos meteram, a nós, imperfeições, dentro da perfeição desta vida? Porquê? Sadismo? E quem não vive bem na desordem? Vamos todos morrer doentes. Eu vou morrer doente que sou pessoa dada à obsessão. Contudo, ainda podemos desfazer o tempo com truques de pouca duração e transformar o caos em ordem durante umas horas por dia. "Poucas". Depende do tempo de sono. Ou de Netflix. Mas poucas. Sempre. E isso estranhamente permite nos continuar a "viver". Parece que é suficiente. Por isso, sejam "felizes". Bom, não façam tudo o... bom, vocês perceberam... O mal e o bem estão aí na mesma, por isso...
Nunca mais fulmino com os olhos aquelas pessoas que dizem: "ups, liguei ao meu ex sem querer". Essa verdade de 0,0000001% acabou me de acontecer. E juro-vos que estou sóbria. E tenho testemunhas... Aaaaaaah, a quem estou a tentar enganar! Irei fulminar na mesma, não sou boa pessoa... Mas há coisas do diabo...
É natural eu fantasiar. Bastante. Crio pessoas e cenas que provavelmente nem de longe correspondem à realidade. É, e não quero saber... Estou a pensar numa amiga. Desapegada. Fomos próximas um dia, mas o desapego não funciona comigo. Nem o apego com ela. Continuo a achá la fixe. Snob. Mas fixe. Fixe ao ponto de pensar que pelo menos tem qualquer coisa minha com ela. Como eu tenho a versão que escolhi dela comigo. E devia me importar, mas estou me a cagar. A vida é o que eu quero que seja. Pronto.
O gajo tem razão. Até porque toda a gente sabe que a boca é a parte mais suja do corpo. Logo depois vem o umbigo (irrelevante... mas informação nunca e de mais). Aiii eu dava lhe um exemplo de um comportamento invasivo que ele ia adorar... Este mundo está a ficar demasiado assustador. Mais do que o Chucky. E quem me conhece sabe que me borrei toda com o Chucky. Acordem-me quando a educação estiver na moda outra vez. Basta educação para já. Depois seguimos com... sei lá... regras? Ordem? Não censurava o Senhor lá de cima se nos presenteasse com outro dilúvio. Espera! Ele disse que não voltava a fazer isso... Epá, epocalipse... Já. Pufff. Reset.
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