Passa da meia noite e meia. Quero que este dia não acabe mas também quero muito dormir. Não quero que o dia acabe porque sábado e domingo vou atirar-me de focinho ao desconhecido, a um trabalho que não domino. De todo. Pergunto me se algum dia irei encontrar alguma coisa da qual não me apeteça fugir. Entretanto, segunda já guardo 3 dias de experiência e uns traços na reta do custa menos. Isto se aguentar os 2000 ataques de pânico. Segunda falamos. Quando voltar a respirar.

Isto aconteceu mesmo? Uma coisa são aqueles programas de merda que até divertem uma pessoa, outra coisa é alimentar a ignorância alheia e incentivar retrocessos sociais por causa de "tostões". Tenham vergonha! Mas rio-me na mesma. E espero que muita gente se fique por aí também. E que ninguém do vosso público alvo se sinta ofendido, não vão vocês depois levar com pessoas de forquilha na mão ou, no meu caso, de tesoura de poda. Eu aqui conheço histórias de gente que matava por um cacho d'uvas...



"After Life". Bom. Muito. E já vi o documentário do Michael Jackson também. Verdade ou não, a essência é real. Com ou sem celebridades. Pensem nisso.
Nunca tinha tido a experiência de descobrir que as pessoas que conheci na minha cabeça, eram só isso. Fruto da minha imaginação. Ou pelo menos não tinha sentido tanto na pele. Temo que não seja só  da idade, da experiência. Que também eu me tenha tornado numa pessoa pior. Por isso dou conta. Ou mais ou menos que isto p'ra mim é novo. Dá jeito, obrigada, mas aleija. Espero que seja como quando nos adaptamos aos óculos. Que não demore muito a entranhar. E que este desejo de vingança não passe de um desejo. Falava mais mas pode ser doença.
Ainda sobre Conan Osiris. Mesmo que a intenção inicial tenha sido a crítica social (o que duvido muito, aqueles olhos não enganam ninguém...) ou qualquer outra coisa de que os snobes pseudo-intelectuais gostam de falar, será esta a imagem que queremos passar? Hum? Ainda se a letra falasse dos pastéis de nata ou da francesinha... Isto faz lembrar o conto "O Rei vai nu". Ok, vou dormir.
Porque é que o sexo masculino insiste em despedir se com um abraço entre si? Se é uma questão de intimidade, não será o abraço mais íntimo do que o beijinho seco? Pensem nisso.
A vida é tão fantástica... eu é que não. As pessoas em geral é que não. Por isso é que a vida de cada um é uma merda. Nunca cumprimos as expectativas da vida perfeita. A puta é como a irmã mais velha de quem temos ciúmes. Porque é que será que nos meteram, a nós, imperfeições, dentro da perfeição desta vida? Porquê? Sadismo? E quem não vive bem na desordem? Vamos todos morrer doentes. Eu vou morrer doente que sou pessoa dada à obsessão. Contudo, ainda podemos desfazer o tempo com truques de pouca duração e transformar o caos em ordem durante umas horas por dia. "Poucas". Depende do tempo de sono. Ou de Netflix. Mas poucas. Sempre. E isso estranhamente permite nos  continuar a "viver". Parece que é suficiente. Por isso, sejam "felizes". Bom, não façam tudo o... bom, vocês perceberam... O mal e o bem estão aí na mesma, por isso...
Nunca mais fulmino com os olhos aquelas pessoas que dizem: "ups, liguei ao meu ex sem querer". Essa verdade de 0,0000001% acabou me de acontecer. E juro-vos que estou sóbria. E tenho testemunhas... Aaaaaaah, a quem estou a tentar enganar! Irei fulminar na mesma, não sou boa pessoa... Mas há coisas do diabo...
"Pilates é pa meninos..." Pfff, alguém que se atreva a dizer me isso na cara! (Corta mato do colégio all over again... 😣) Pronto... Estou a exagerar uuum bocadinho... Maaas ainda não sinto as pernas. À parte disso, gostei e quero fazer outra vez. Masoquismo, eu sei.
É natural eu fantasiar. Bastante. Crio pessoas e cenas que provavelmente nem de longe correspondem à realidade. É, e não quero saber... Estou a pensar numa amiga. Desapegada. Fomos próximas um dia, mas o desapego não funciona comigo. Nem o apego com ela. Continuo a achá la fixe. Snob. Mas fixe. Fixe ao ponto de pensar que pelo menos tem qualquer coisa minha com ela. Como eu tenho a versão que escolhi dela comigo. E devia me importar, mas estou me a cagar. A vida é o que eu quero que seja. Pronto.
O gajo tem razão. Até porque toda a gente sabe que a boca é a parte mais suja do corpo. Logo depois vem o umbigo (irrelevante... mas informação nunca e de mais). Aiii eu dava lhe um exemplo de um comportamento invasivo que ele ia adorar... Este mundo está a ficar demasiado assustador. Mais do que o Chucky. E quem me conhece sabe que me borrei toda com o Chucky. Acordem-me quando a educação estiver na moda outra vez. Basta educação para já. Depois seguimos com... sei lá... regras? Ordem? Não censurava o Senhor lá de cima se nos presenteasse com outro dilúvio. Espera! Ele disse que não voltava a fazer isso... Epá, epocalipse... Já. Pufff. Reset.


Pelo menos os mosquitos estão comigo. Parece que agora acham que o Verão não é mais cool e que o sangue sabe bem é nestas alturas do ano.
Sobrevivi. Com umas pinguinhas na cueca mas sobrevivi. Ainda me passou pela cabeça sabotar isto... Não posso. Afuuu... vou ali ver um vídeo de inglês técnico e já venho. Uma coisa de cada vez Carla, uma coisa de cada vez...
Estou prestes a ir a uma entrevista de trabalho. "Ninguém te vai bater" dizem... Bedamerda! Já estou a sentir valentes marretadas psicológicas... mas isto aqui até que é bonitinho...
Eu devia ter aprendido com o meu eu de 3 anos a fazer amizades instantâneas com desconhecidos em bares. Um bocado oferecida maaas... (whaaat?! E a cena hoje com fotos minhas em criança? Estão a gostar? Nem por isso? Carlos Cruz? Nada?)


Não é à toa que me chamam Michael Jackson. Mentira. 


A dar baile no dominó desde 1990.


Isto da boa vida também se aprende... 


Sempre uma leide...
Agora um upgrade do registo da minha fase Dartacão. (nota se muito que sou pessoa dada à nostalgia?)



Encontrei isto. Reparem na espetacularidade do baloiço improvisado pelo meu pai. Instalado na entrada da sala. Onde devia existir uma porta. Eu era realmente uma criança feliz...
Em 2011 eu tinha piada. Em 2011 tinha 661 comentários no meu post. Em 2011 as 2h da manhã eram consideradas horas fora do limite. Em 2011 consegui manter uma conversa em que a palavra chocolate veio à baila um milhão de vezes (agora que penso nisso... patologia?). Em 2011 era feliz e não sabia.
O raio da gata foi parar dentro de uma gaveta. Suponho que a intenção era acabar com estes soluços que me atormentam há meia hora. Resultou. Gata estúpida pá.

A minha pessoa na perspetiva do Rodrigo. Vamos acreditar que um miúdo de 8 anos não me vê como um proxeneta.